“Revisitando a filogenia dos Scleroderminae (Hymenoptera, Bethylidae), com ênfase nos gêneros com 10 flagelomeros antenais”

Nome: JUAN MANUEL VARGAS ROJAS
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 03/07/2017
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
Celso Oliveira Azevedo Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
Victor Hugo Gonzalez Betancourt Examinador Externo
Julia Calhau Almeida Examinador Interno
ISABEL DE CONTE CARVALHO DE ALENCAR Suplente Externo
GEANE OLIVEIRA DE LANES Examinador Externo
Celso Oliveira Azevedo Orientador
Cecília Waichert Monteiro Suplente Interno
Alexandre Pires Aguiar Examinador Interno

Resumo: Scleroderminae tem atualmente 22 gêneros, sete deles com 10 flagelômeros antenais. Todos os estudos filogenéticos prévios jamais acessaram estes gêneros. Desta forma, o objetivo principal do presente trabalho é revisitar as filogenias propostas para esta subfamília dando ênfase nos gêneros com 10 flagelômeros antenais, os quais se correspondem com antigo sentido dos Cephalonomiini. Para isto, analisamos 83 terminais de 21 gêneros de Scleroderminae e codificamos 118 caracteres informativos. Seis gêneros novos são propostos, descritos e ilustrados como se segue: gêneros novos A, B, C, D, E e F. Vinte e seis espécies novas são descritas e ilustradas assim: A sp. nov. 01 da Tailândia, B sp. nov. 02 de Madagascar, B sp. nov. 03 de Madagascar, B sp. nov. 04 de Madagascar, C sp. nov. 05 de Madagascar, D sp. nov. 06 de Madagascar, E sp. nov. 07 de Madagascar, F sp. nov. 08 de Madagascar, Allobethylus sp. nov. 09 de Vanuatu, Alloplastanoxus sp. nov. 10 de Madagascar, Alloplastanoxus sp. nov. 11 do Brasil, Discleroderma sp. nov. 12 da Indonésia, Discleroderma sp. nov. 13 da Tailândia, Discleroderma sp. nov. 14 da Tailândia, Glenosema sp. nov. 15 da França, Israelius sp. nov. 16 dos Emirados Árabes Unidos, Israelius sp. nov. 17 da África do Sul, Israelius sp. nov. 18 de Madagascar, Megaprosternum sp. nov. 19 das Ilhas Marianas, Megaprosternum sp. nov. 20 do Laos, Nothepyris sp. nov. 21 do Brasil, Nothepyris sp. nov. 22 da Republica Dominicana, Prorops sp. nov. 23 da Tailândia, Prorops sp. nov. 24 do Vietnam, Prorops sp. nov. 25 dos Emirados Árabes Unidos e Tuberepyris sp. nov. 26 da África do Sul. Além disso, descrevemos aqui pela primeira vez o macho de Nothepyris brasiliensis Evans, a fêmea de Megaprosternum longiceps Azevedo e o primeiro macho áptero de Glenosema. O status de Sierola depressa marquisensis é elevado e a espécie será transferida para Thlastepyris. Será proposta a transferência de Israelius amputatus dentro do novo gênero B. Os Scleroderminae são recuperados como clado com baixo suporte de reamostragem simétrica e o caráter notauli reto foi achado como sinapomorfia putativa para Scleroderminae. A extensa homoplasia através da topologia é considerada como evidência da elevada diversidade morfológica na subfamília. A monofilia de Cephalonomiini não é recuperada. Os clados recuperados por ponderação implícita incluem clados com 11 flagelômeros como (Nothepyris + Discleroderma), (Chilepyris + Glenosema), (Solepyris + (Tuberepyris + (Alongatepyris + Thlastepyris))) os quais nos chamamos de “clado de corpo achatado”, o clado D composto principalmente por gêneros com 10 flagelômeros, e dois subclados D1 e D2, recuperados pela pesagem implícita, que parecem representar duas grandes linhagens diferentes. A reamostragem simétrica suporta como clados os gêneros Discleroderma, Glenosema, Alloplastanoxus, Pararhabdepyris e Prorops. O reconhecimento de Nothepyris, Allobethylus, Plastanoxus, Cephalonomia e Israelius como grupos parafiléticos, reflete sua incipiente taxonomia. Israelius torna-se um clado a partir da modificação taxonômica proposta. Chilepyris é reconhecido como grupo irmão de Glenosema. A associação macho-fêmea de Galodoxa proposta por Vargas & Azevedo (2016) é recuperada e apoiada. Megaprosternum é achado como polifilético em relação com Platepyris é recuperado como o grupo irmão de Cephalonomia com base na descrição de uma nova espécie com 10 flagelômeros e prosterno pentagonal grande. O suporte para outras linhagens e seu impacto na classificação de Scleroderminae é discutido. Vários estados de caráter são mapeados para a nova filogenia, especialmente o número de flagelômeros que foi encontrado homoplástico, e são apresentadas considerações sobre a evolução dos caracteres. Palavras-chave. Chrysidoidea, evolução de caracteres, gêneros novos, homoplasia.

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