Nichos ecológicos de arcossauros carnívoros do Cretáceo tardio
Nome: Mateus Melotti Martins
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/06/2020
Orientador:
Nome | Papel |
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Rodrigo Giesta Figueiredo | Co-orientador |
Taissa Rodrigues Marques da Silva | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Aline Marcele Ghilardi | Examinador Externo |
Rafaela Velloso Missagia | Suplente Externo |
Rodrigo Giesta Figueiredo | Coorientador |
Ryan Carlos de Andrades | Examinador Externo |
Taissa Rodrigues Marques da Silva | Orientador |
Resumo: Neste trabalho, propomos cenários ecológicos e discussões sobre a divisão de nichos dos predadores do Cretáceo Superior das formações Alcântara, Adamantina e Marília, no Brasil, e do Grupo Kem Kem, no Marrocos. As relações tróficas entre os arcosauros carnívoros nesses depósitos têm sido explicadas, até o momento, principalmente por análises morfológicas e tafonômicas. Para testar hipóteses sobre a competição entre Carcharodontosauridae, Abelisauridae, Spinosauridae, Anhangueria, Baurusuchidae e Crocodyliformes utilizamos as assinaturas isotópicas de δ13C e δ18O em um modelo matemático de equações lineares para estimar a proporção de recursos alimentares potencialmente consumidos, e com estes dados estimar a amplitude de nicho e sobreposição
entre estes predadores. Para todos os depósitos analisados, os dados mostram pouca sobreposição de nicho e competição entre os predadores, demonstrando que a maioria deles explorou fontes de alimentos de maneira diferente, corroborando inferências anteriores. As análises isotópicas nos permitiram fazer novas interpretações sobre a paleobiologia de carnívoros fósseis, ajudando a entender a possível divisão de nichos entre estes arcossauros.
Palavras-chave: paleoecologia, competição, isótopos estáveis, oxigênio, carbono.