Uso do habitat e Genética de Cetáceos do Litoral Brasileiro

Resumo: Considerando o número de espécies de mamíferos ameaçadas por habitat, a maioria encontra-se nos ambientes marinhos. Isso se deve aos variados fatores aos quais essas estão submetidas, tais como a pesca costeira, a caça, a pesca acidental, poluição, tráfego aquático e turismo. Das espécies de cetáceos ameaçadas de extinção inseridas na última lista oficial do Instituto Chico Mendes (ICMBio) duas espécies ocorrentes no ES merecem destaque: Sotalia guianensis (boto-cinza) Pontoporia blainvillei (toninha), que aparecem como vulnerável e criticamente em perigo, respectivamente. Essas duas espécies correspondem a pequenos cetáceos costeiros que frequentemente são capturados em redes de pesca ao longo do litoral brasileiro. Por toda a pressão antrópica sofrida, essas espécies foram incluídas em Planos de Ação Nacional (PAN) do ICMBio. Apesar de algumas espécies de cetáceos receberem atenção em âmbito nacional e estadual, a grande maioria ainda não é conhecida suficientemente para ser convenientemente classificada quanto ao seu status de conservação, sendo portanto categorizadas como dados deficientes (DD). Esta situação é consequência direta da insuficiência de conhecimento sobre sua história natural, parâmetros ecológicos, estruturação populacional e diversidade genética. Desta forma, considerando o grande número de encalhes de cetáceos, que podem ocorrer por efeito de ações antrópicas, e a falta de informação sobre aspectos ecológicos e genéticos de grande parte deste grupo, estudos que enfoquem a ocorrência, uso do habitat e genética tornam-se de extrema relevância para a formulação de ações adequadas para sua conservação.

Data de início: 2017-08-01
Prazo (meses): 108

Participantes:

Papel	Nome
Aluno Doutorado	Drienne Messa Faria
Aluno Mestrado	CIRO JARDEL BERGAMO
Aluno Mestrado	Fábio Ribeiro Mendes
Coordenador	Ana Paula Cazerta Farro